quinta-feira, 12 de abril de 2012

King Diamond

     

King Diamond







 King Diamond, cujo nome verdadeiro é Kim Bendix Petersen (Copenhaga, 14 de junho de 1956) é um cantor dinamarquês de heavy/black metal conhecido por sua extensao vocal, maquiagem pesada e apresentações que são bastante teatrais. Sua primeira banda foi Black Rose e em 1980 ele formou o grupo Mercyful Fate. Seus álbuns musicais sempre contam histórias de horror, algumas baseadas em factos reais como é o caso do álbum "The Eye".
A história de todas as suas vozes é um pouco dramatizada. A estrutura de seu microfone é feita com ossos humanos.
Recentemente, foi anunciado no site oficial do lendário vocalista, por sua mulher Livia, que ele sofreu um infarte do coração e fez uma cirurgia colocando 3 pontes de safena, por suas veias estarem obstruídas. Sendo assim, King ficará alguns meses fora das atividades.

        


Carreira solo

   King Diamond começou sua carreira como o notório homem de frente de uma banda de culto, Mercyful Fate. A banda realizou um punhado de álbuns clássicos no início dos anos 80 antes da separação por diferenças musicais.

King Diamond lançou a carreira solo em 1985 com o auxílio do guitarrista do Michael Denner, do baixista Timi Hansen, e dos seus novos recrutas, o guitarrista Andy LaRocque e o baterista Mikkey Dee. Realizando o apetitoso single "No Presents For Christmas" nesta temporada de férias, a banda chamou atenção para o seu primeiro esforço de corpo inteiro: Fatal Portrait, realizado na primavera seguinte. O álbum se tornou um hit entre a legião de fanáticos dos Mercyful Fate que percebeu que o legado vivia na mente obscura e aterradora de King.

  Anos 90: reunião com Mercyful Fate

Nesse meio tempo, King ouviu algumas canções em que o guitarrista original do Mercyful Fate, Hank Shermann, estava trabalhando, e que soavam como as verdadeiras raízes da banda. Estas faixas inspiraram tanto King que o Mercyful Fate foi reformado em 1992 com a formação original com King nos vocais, Shermann e Michael Denner na guitarra (que estava trabalhando junto com uma banda chamada Zoser Mez), Timi Hansen no baixo e um novo baterista, Snowy Shaw. Entretanto, uma menção deve ser feita: King nunca esqueceu seu projeto pessoal e sempre tencionou manter ambas as bandas funcionando ainda que o guitarrista Andy LaRocque tocasse no álbum do Death, "Individual Thought Patterns".
Cada banda foi rapidamente contratada pela gravadora Metal Blade e o Mercyful Fate gravou o fenomenal disco de volta, "In The Shadows". A reformada banda e seu álbum foram recebidos com entusiástica resposta no prestigiado Dynamo Festival na Holanda, um show com o Metallica na Dinamarca e uma farta vendagem de discos nos Estados Unidos. Um compacto ao vivo, The Bell Witch, era uma lembrança das excursões. O Mercyful Fate rapidamente aproveitou o barulho acerca de sua reformulação e gravou o álbum Time.
Nunca perdendo de vista sua própria banda, o duo de King e LaRocque continuou formulando idéias para a sua volta e recrutando novos membros. Literalmente, assim que as gravações de Time terminaram, King reentrou no Dallas Sound Lab (onde o os outros dois discos do Mercyful Fate foram gravados). The Spider's Lullabye estabeleceu o recomeço, com o guitarrista Herb Simonsem, o baixista Chris Estes, o baterista Darrin Anthony e o guitarrista de longa data Andy LaRocque. O novo álbum era de longe o melhor trabalho em anos.
Após isto, foi lançado The Graveyard, com excelentes arranjos e músicas, contando a história de um prefeito que abusava de sua filha de 7 anos e, ao ser flagrado por um sujeito com problemas mentais, o incrimina.
Em 1998 saiu Voodoo, uma incrível história sobre uma família que se muda para uma casa onde há um cemitério voodoo.

        Em 2000 King Diamond trás no House of God toda energia de seus primeiros discos. Com uma melhor produção e mais peso. O que se vê no CD são riffs pesadíssimos, muito heavy metal e os sempre clássicos e característicos vocais do próprio King, além da eterna ajuda do mestre Andy LaRocque - que mais uma vez da uma aula de guitarra, outro ponto positivo é o novo guitarrista: Glen Drover, que já entra totalmente entrosado na banda.
Novo disco em 2002: Abigail II: The Revenge. A capa é bem desenhada e o encarte é todo muito bem feito, com uma produção excelente. O disco segue o estilo dos últimos álbuns, entre eles The Graveyard e House Of God e não traz muitas novidades no instrumental, mas que em termos de King Diamond não decepciona, sempre com grandes riffs, muitos solos, ótimas melodias e muito peso, como sempre totalmente heavy metal. Andy LaRocque continua impecável.

Banda em apresentação em Moscou, 2006.
Em 2003, é lançado The Puppet Master. O novo cd é de longe um dos melhores de King nos últimos anos. Músicas como a heavy tradicional The Ritual e a depressiva No More Me (onde nosso herói é transformado numa marionete através do mais sangrento ritual) mantém o mesmo estilo já consagrado por King Diamond, mas com um toque especial: há uma história perfeita e a música se encaixa com uma precisão magnífica. Outros destaques de peso ficam para as excelentes Blood to Walk, a balada depressiva So Sad (aonde King Diamond flerta de leve com o gótico e a climática e assustadora Living Dead que fecha o cd, mas não encerra o drama daquele que era um ser humano e agora está condenado a viver como uma marionete para a eternidade.
Um excelente cd, que supera em muito tudo que Mr. Diamond fez nos anos 90 e que se não é o melhor de todos, mostra que o senhor da escuridão e seus asseclas não estão perdendo o fôlego e continuam a toda na estrada.
2007: Give Me Your Soul... Please. O conceito do álbum parte da história de dois irmãos, uma menina e um garoto, mortos provavelmente pela mesma pessoa, ainda que exista uma incerteza se o irmão teria cometido suicídio. Todo o andamento da história a partir de então gira em torno da garotinha que busca uma forma de evitar que a alma de seu irmão vá parar no inferno. Quem nos conta essa história é Diamond, muitíssimo bem acessorado pelas guitarras de Andy LaRocque e Mike Wead, o baixo de Hal Patino, a batera de Matt Thompson e a voz de Livia Zita. A capa foi inspirada em uma pintura chamada “My Mother’s Eyes”, com a singela imagem de uma jovem garota usando um vestido todo ensangüentado e segurando dois olhos em suas mãos.


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